Quem diria, e a essa hora... - continuação
Na
sede do Campus, bem no deque, junto ao salão.
Increditável. Nunca tínhamos visto nada igual.
Tudo bem, as pacas são animais noturnos.
Agora
já sabemos, pois
a "aparição" deu-se nada mais nada menos que às 3h da madrugada!
E foi uma loucura, pois era uma gritaria danada, parecendo que algum animal
estaria
sendo seriamente ameaçado, gritando muito.
Mesmo sem saber do que se tratava, alguma coisa tinha que ser feita. Mas com
certa
precaução. Precaução?
Precaução
não,
medo mesmo, pois você sabe lá o que é se meter em confusão de bichos? Sempre
sobra
alguma
coisa
pra gente. E que tal às
3h
da
madruga? É
bem melhor ficar quieto, não é?
Mas a curiosidade e o barulho infernal não deixariam.
Graças às câmeras digitais, botei a mão para fora da porta e tirei uma foto,
identificando um animal do porte de um cachorro pequeno, dois por sinal, um
sangrando levemente na boca.
Com uma lanterna poderosa (um farol, por certo), tomei coragem e saí para botar
ordem no pedaço. Um dos animais logo se retirou, mas o machucado, meio que
paralisado, talvez pela luz forte, talvez pela agressão sofrida, ficou por
muito tempo quase imóvel.
Agora mais tranqüilo, tirei outras fotos do animal, identificando posteriormente
como "pacas".
Depois de observá-la por um bom tempo, esperando que se retirasse, o que
não ocorreu, desisti e voltei a dormir.
No dia seguinte, nem rastro. Restaram, para comprovar, apenas as fotos.
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